Não queria
ser chato, o chato é sempre o outro , mas como somos, também, o outro, seremos,
mais cedo ou tarde, os chatos da hora (há raríssimas exceções!? Mas agora somos
os chatos, a pedra no sapato). A nossa propria finitude, tanto quanto nossa
transitoriedade, lembram-nos de que não dá para levar tão a sério a vida,
(basta termos responsabilidade)afinal, dela ninguém sai com vida. As dores, de
intensidades diferentes, de cada um,(delas também ninguém escapa completamente)
podem ser professoras nesta escola existencial... para aprendermos que, tanto
quanto o vento que venta lá venta cá, o rio que leva, é o mesmo que pode, desde
que consintamos, trazer novas e limpas águas, e não apenas os mesmos seixos
depositados no seu fundo.Melhor ainda, se aprendermos para chegar à nascente
(como aprendemos) a nadar contra a corrente. Portanto, somente após este
agradável sabor vivenciado, jamais negado, é que a sensação do bem estar invade
a alma e deixa a marca da VERDADE, como quem diz, : AGORA ESTAMOS DE ALMA
LAVADA. Deixamos, então, a dedicação quase exclusiva pela falta ou perda, para
concentrarmos no que ainda de bom possuímos principalmente nossos afetos ainda
encarnados_ além de ficarmos mais atentos ou seletivos com relação ao tempo que
ainda nos resta.Somos como remédios: temos, todos, prazo de
validade.Recuperando o ENTUSIASMO , volta a fundamental sensação de que Deus
habita em nós, ou seja, sentimos, em plenitude, nossa pulsação de alma
(etimologicamente é este o real significado da palavra= ter Deus em si).
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
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